Para o PSD, as coligações proporcionais são prioridade. A legenda em Minas colocou como objetivo reeleger os seis deputados estaduais e os seis deputados federais que concorrerão à reeleição – já que Alexandre Silveira será primeiro suplente ao Senado Federal –, além de uma sétima cadeira que mantém a legenda com o mesmo peso político no estado. Kassab instou todos os estados não só a manterem as bancadas – que já lhe garante hoje 1 minuto e 51 segundos do horário eleitoral gratuito –, mesmo tempo que tem o PSDB, o que de fato torna a legenda uma noiva muito cobiçada de todos os partidos nas eleições.
Antes de fechar com os tucanos, o PSD sentou-se também à mesa de negociações com o PT de Fernando Pimentel, candidato de oposição ao governo.
O PMDB em Minas está rachado em relação ao seu posicionamento na disputa ao governo do estado. Há uma corrente liderada pelo senador Clésio Andrade que defende a candidatura própria. Há também os defensores da coligação com o PT – principalmente os deputados estaduais e Antônio Andrade, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Há ainda uma minoria que não descarta as negociações com o PSDB. Em meio à disputa interna, o PMDB tenta ganhar tempo e tem anunciado que só decidirá em sua convenção partidária. “Não posso esperar junho para bater o martelo”, admite Paulo Simão, do PSD, vacinado que está com a eleição à Prefeitura de Belo Horizonte, em 2012, primeiro pleito do qual o PSD participou, quando as mudanças no quadro político de última hora provocaram o primeiro racha do seu partido no estado..