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Estado de Minas

PSD bate o martelo e vai fechar aliança com tucanos para sucessão ao governo de Minas

O acordo entre PSD e tucanos foi referendado em reunião em Brasília, no mês passado, da qual participou Kassab


postado em 12/03/2014 06:00 / atualizado em 12/03/2014 07:17

Noiva cobiçada da sucessão ao governo de Minas por seu tempo de televisão, o PSD vai formalizar nesta quinta-feira o apoio à candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB) para o governo de Minas. No plano nacional, a legenda de Gilberto Kassab já anunciou apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT). O acordo entre PSD e tucanos foi referendado em reunião em Brasília, no mês passado, da qual participou Kassab. Foi acertada a adesão do PSD ao chapão que concorrerá nas eleições proporcionais à Assembleia e Câmara dos Deputados, integrado até este momento pelo PSDB, DEM e PP. Além disso, o PSD irá indicar Alexandre Silveira, secretário de Estado da Saúde, para a primeira suplência da candidatura Antonio Anastasia (PSDB) ao Senado Federal – posto que tem sido cobiçado também pelo PPS, PV, PTB e PDT, partidos da base aliada do PSDB em Minas e que integram o leque.

Para o PSD, as coligações proporcionais são prioridade. A legenda em Minas colocou como objetivo reeleger os seis deputados estaduais e os seis deputados federais que concorrerão à reeleição – já que Alexandre Silveira será primeiro suplente ao Senado Federal –, além de uma sétima cadeira que mantém a legenda com o mesmo peso político no estado. Kassab instou todos os estados não só a manterem as bancadas – que já lhe garante hoje 1 minuto e 51 segundos do horário eleitoral gratuito –, mesmo tempo que tem o PSDB, o que de fato torna a legenda uma noiva muito cobiçada de todos os partidos nas eleições.

Antes de fechar com os tucanos, o PSD sentou-se também à mesa de negociações com o PT de Fernando Pimentel, candidato de oposição ao governo. As negociações entre o PSD e os petistas não avançaram. Os petistas tentam, neste momento, atrair o PMDB para a chapa majoritária. Mas os deputados estaduais do PMDB, que mais trabalham por esta coligação, não aceitam a presença do PSD numa eventual coligação proporcional para a Assembleia Legislativa. Contas feitas, os peemedebistas chegam à conclusão de que o PSD, que tem hoje cinco deputados estaduais em exercício, além de Cássio Soares – parlamentar licenciado que é secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social –, tornaria a eleição dentro do chapão muito competitiva. O PMDB conquistaria menos do que as oito cadeiras que tem hoje.

O PMDB em Minas está rachado em relação ao seu posicionamento na disputa ao governo do estado. Há uma corrente liderada pelo senador Clésio Andrade que defende a candidatura própria. Há também os defensores da coligação com o PT – principalmente os deputados estaduais e Antônio Andrade, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Há ainda uma minoria que não descarta as negociações com o PSDB. Em meio à disputa interna, o PMDB tenta ganhar tempo e tem anunciado que só decidirá em sua convenção partidária. “Não posso esperar junho para bater o martelo”, admite Paulo Simão, do PSD, vacinado que está com a eleição à Prefeitura de Belo Horizonte, em 2012, primeiro pleito do qual o PSD participou, quando as mudanças no quadro político de última hora provocaram o primeiro racha do seu partido no estado.


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