Jango discursou por mais de uma hora, defendendo as chamadas reformas de base que pretendia implementar no País e o fim dos "privilégios de uma minoria". Terminou seu discurso atacando o que classificou de "democracia dos monopólios nacionais e internacionais" e "forças poderosas que permaneciam insensíveis à realidade nacional". Tayná reconhece que a mobilização pela rede social não teve o resultado esperado, mas afirma acreditar no sucesso do ato. "O foco das centrais sindicais não é a mobilização pela internet, elas usam outras ferramentas", disse a estudante, que é filiada ao PCdoB. Mais de 30 entidades assinam a convocação para a manifestação desta quinta, entre elas a CUT, a UNE, a OAB e o MST, além de partidos como PT, PSOL, PSB, PSTU, PDT, PCB e PCdoB.
"Não faz sentido refazer o comício da Central, é muito datado. Tende a ser um ato nostálgico.
Em 1964, entidades financiadas por empresários organizaram as chamadas Marchas da Família, com Deus, pela Liberdade. O objetivo era levantar as classes médias contra o que classificavam de "perigo comunista". Pelo Facebook, estão programadas para 22 de março manifestações definidas como um "retorno" dessas marchas. "Aí tem outra dinâmica, essas marchas são diferentes da nostalgia do ato na Central. Por trás do discurso anticomunista, a direita colocou uma agenda conservadora que está na pauta, com temas como união civil de gays, aborto e maioridade penal", avalia Teixeira..