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Estado de Minas

PSD, partido aliado da presidente Dilma, acerta com os tucanos em Minas


postado em 14/03/2014 06:00 / atualizado em 14/03/2014 06:52

Leonardo Augusto

Depois de quase um ano de namoro com o PT, o presidente estadual do PSD, Paulo Simão, anunciou ontem que o partido vai apoiar a candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas nas eleições de outubro. Nas negociações para atrair a legenda, o partido do governador Antonio Anastasia (PSDB) nomeou o deputado federal Alexandre Silveira (PSD) como secretário da Saúde e deve ainda aceitá-lo como primeiro suplente na chapa para disputa do Senado, que terá como candidato o governador.

Segundo Simão, o PSD conversou com todos os pré-candidatos ao governo do estado. “Com a evolução das discussões, o partido como um todo entendeu que a parceria com o PSDB seria melhor”, disse. De acordo com o dirigente, a indicação de Silveira para a secretaria e a possibilidade de o parlamentar ser colocado como primeiro suplente de Anastasia pesaram na decisão da legenda. Os partidos devem fechar, ainda, acordo para montagem de chapa nas disputas da Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

Conforme interlocutores que acompanharam as conversas do PSD com o PSDB, também contribuiu para que Simão anunciasse o apoio aos tucanos uma suposta garantia de que a legenda irá ajudar na sua candidatura a deputado federal. Parte do PSD já defendia o apoio ao PSDB. Simão, no entanto, era visto como um dos integrantes do partido mais próximos do PT. Em novembro do ano passado, o presidente estadual do PSD foi elogiado pela presidente Dilma     Rousseff (PT) durante encontro com empresários da construção civil. Simão chegou a publicar uma foto ao lado da presidente no site do PSD. O dirigente partidário é também presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

O pré-candidato do PSDB ao Palácio da Liberdade afirmou que o apoio do PSD permite voltar a conviver com companheiros de antigas lutas. “É um momento de alegria que nos fortalece”, disse. Conforme Simão, não há risco de conflito interno na legenda pelo fato de o partido ter se aproximado anteriormente do PT e, ainda, pela direção nacional da sigla apoiar a reeleição da presidente Dilma, cujo principal adversário deverá ser o senador Aécio Neves (PSDB). “Nossos parlamentares são maduros. Estamos pacificados, tranquilos”, garantiu.

Esperança

O ex-presidente estadual do PT, deputado federal Reginaldo Lopes, acredita que o PSD ainda pode mudar de lado. O parlamentar estava no comando da legenda em 2013, quando o partido intensificou as buscas por apoio à pré-candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel (PT), pré-candidato ao Palácio da Liberdade. “Ainda falta muito tempo para as eleições. Além disso, o partido é nosso aliado no plano federal”, afirmou.


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