"O PMDB do Rio é Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. Somos parceiros e não há nenhum tipo de empecilhoA política é feita de idas e vindas", afirmou Cabral, que participou da inauguração de uma fábrica de cobre ao lado do vice-presidente Michel Temer, em Itatiaia, no Sul Fluminense.
Coordenador da campanha do vice-governador Luiz Fernando Pezão ao Palácio Guanabara, Picciani tem dito que a convenção estadual do PMDB aprovará o apoio a Aécio. Hoje, Cabral afirmou exatamente o contrário: garantiu que, na convenção nacional, o diretório fluminense votará "majoritariamente" a favor da reedição da chapa Dilma-Temer.
"Estaremos juntos nas ruas, pedindo votos e nada nos atrapalhará, apesar dos erros políticos cometidos circunstancialmente", declarou Cabral. "Compreendo meus companheiros do PMDB, que às vezes ficam chateados, entristecidos com a postura de companheiros do PT do Rio. Mas temos que superar isso porque estamos juntos há sete anos e três meses em uma parceria extraordinária para o Estado do Rio", afirmou.
O governador criticou a saída antecipada do PT do governo estadual e o lançamento da candidatura de Lindbergh: "A população não vai compreender aqueles que saem do meu governo, faltando poucos meses para acabar, para falar mal". Cabral, que almoçou na quinta-feira com Dilma no Palácio da Alvorada, disse ter ouvido a mesma avaliação da presidente e do ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante.
Segundo o governador, o encontro com Dilma, do qual também participaram Pezão e o prefeito Eduardo Paes, foi "excelente". Antes da inauguração da fábrica, o governador reuniu-se com Temer no Palácio Guanabara.
Questionado se Dilma participará do palanque de Pezão, Cabral respondeu que só a presidente poderá falar, mas listou informou que Dilma deverá vir ao Rio, em maio e junho, para inaugurações da fábrica da Nissan e do Arco Metropolitano.
Em um dia de trégua na rebelião de deputados capitaneada pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), o vice-presidente Michel Temer disse que "o Brasil precisa de mais concórdia e harmonia". "É preciso tirar essa raivosidade que vejo em certo setores do País", afirmou Temer, sem especificar a que se referia. O vice não comentou os impasses internos de seu partido nem a nomeação dos novos ministros do PMDB..