"O Brasil está mudando de forma qualitativa. Não estamos só fazendo pequenos trechos ou trechos emergenciais. Mas aqui hoje estamos fazendo uma das obras estruturantes para a segurança hídrica do Ceará", afirmou a presidente.
Dilma fez questão de dizer que medidas de segurança hídrica não são "contra a seca". Elas são importantes para que a população do semiárido possa "conviver" com a estiagem. "Ser capaz de conviver com a seca é saber que ela vai ocorrer e que você vai saber enfrentar", disse, citando como exemplo o inverno rigoroso que atinge países desenvolvidos. Segundo Dilma, esta é a maior seca dos últimos 50 anos, "uma das piores já vividas".
A presidente reforçou a preocupação do governo em relação aos efeitos da seca e justificou a entrega de um maior número de equipamentos a municípios do semiárido.
"Estamos em uma região que é o semiárido, que sofreu imensas consequências da seca. Por isso, nessa região, e nos municípios da Sudene em estado de emergência, em vez de entregarmos três, entregamos cinco equipamentos: motoniveladoras, retroescavadeiras, pás carregadeiras, caminhões-pipa e caminhões-caçamba."
Ainda nesta quarta-feira, a presidente segue para Sobral, também no Ceará, para a entrega de títulos de propriedade rural a agricultores familiares. Além disso, a presidente participa da festa de São José, padroeiro do Estado..