Os governadores estão empenhados na aprovação do projeto enviado pelo Executivo no ano passado sem a emenda que inclui na matéria a convalidação dos incentivos fiscais dados unilateralmente pelos Estados para evitar que o tema volte à Câmara Federal.
A proposta troca o IGP-DI mais juros de 6% a 9% ao ano pelo IPCA mais juros de 4% ao ano, limitados ao índice da Taxa Selic do mesmo período. No caso do Rio Grande do Sul, que deve R$ 42 bilhões, a mudança pode significar a liquidação da dívida até 2027. Se nada mudar, o Estado chegará àquele ano necessitando renegociar um resíduo que, pelo saldo atual, está próximo de R$ 20 bilhões.
Preocupado com a avaliação do País pelas agências internacionais de classificação de risco, o próprio governo federal colocou um freio na aprovação, que era considerada certa no início do ano, mobilizando aliados para alterar o texto, o que levaria a proposta de volta à Câmara. Tarso viajou para Brasília à tarde e à noite trataria do assunto com o relator da matéria, o senador Luiz Henrique (PMDB/SC)..