Parte dos recursos virá do Orçamento Geral da União e outra será liberada por meio de financiamento de 30 anos, com cinco anos de carência e juros de 5% ao ano. As condições, segundo Dilma, são “de mãe para filho”.
“É investimento de mãe para filho. Porque é muito caro fazer transporte coletivo. Se não for parceria, ou se a União não botar dinheiro, não sai”, avaliou. Dilma disse que nunca foram investidos tantos recursos em obras de mobilidade urbana e que os repasses não levam em conta o partido ou posição política dos governadores e prefeitos de estados e municípios beneficiados.
“Jamais, em tempo algum, olhamos para que partido político e que agremiação religiosa ou em que clube esportivo estava o governador e o prefeito, porque sabemos que, para além de qualquer coisa, eu fui eleita para ser presidenta de todos os brasileiros e brasileiras. Não podemos repetir a prática antiga e superada de usar do dinheiro público, que é do povo, para fazer política com ele.
“Temos parceria com todos os governos da Federação, todas as prefeituras. Olhamos para todos olhando as carências da população, as características da população. Isso é muito importante e faz parte da democracia. A democracia é o direito de as pessoas falarem, o direito e liberdade de imprensa, o fato de respeitar as opiniões dos outros, mas é também o uso republicano do dinheiro público, democracia é isso”, acrescentou.
Além das obras, os recursos anunciados hoje deverão financiar a elaboração de projetos de outros empreendimentos de mobilidade e transporte público na capital paraense, entre eles dois corredores de transporte de passageiros na região de expansão da cidade. Com o anúncio, o total de investimentos em mobilidade urbana no Pará ultrapassa R$1 bilhão, segundo Dilma.
Os novos recursos são do Pacto da Mobilidade Urbana, anunciado pelo governo após as manifestações de junho do ano passado. Serão investidos R$ 50 bilhões em novos empreendimentos para o setor, em todo o país..