Cinquenta anos após a primeira Marcha da Família com Deus pela Liberdade - movimento deflagrado em 19 de março de 1964 em São Paulo contra o governo João Goulart -, pelo menos 15 capitais terão a versão reeditada do protesto neste sábado, 22. Em São Paulo, os manifestantes vão se concentrar a partir das 16h na Praça da Sé, centro da capital.
A marcha está sendo articulada pelas redes sociais por militares da reserva, reformados e simpatizantes do Golpe de 1964. A expectativa é que reúna setores conservadores da sociedade e da Igreja Católica. Nas redes sociais, os defensores da Marcha convocam uma "intervenção militar constitucional" nos banners de divulgação do evento e pedem "menos corrupção e mais dignidade. E isso só os militares podem nos trazer". Os organizadores negam ainda que a Marcha sejam pela volta da ditadura. Na pauta de reivindicações da Marcha, estão "a prisão de políticos traidores e o fechamento de partidos corruptos", "o fim do PT, principalmente dos psicopatas Dilma e Lula" e a "renovação do Exército".
Com Agência Estado