Depois de chegar junto com Marina na tarde de hoje a Campos do Jordão (SP), onde acontece o 58º Congresso Paulista dos Municípios, o deputado, que também é presidente do PSB paulista, disse que a possibilidade do partido lançar na disputa para o Palácio dos Bandeirantes um candidato indicado pelo grupo de Marina está "descartada".
O dirigente frisou, porém, que é contra a tese de candidatura própria e afirmou que "muita água ainda vai rolar embaixo da ponte" até que o martelo seja batido. "Eduardo Campos nunca se manifestou claramente sobre isso". A ex-ministra, por sua vez, disse aos jornalistas que não há definição sobre a disputa em São Paulo e três nomes podem ser indicados: além do próprio França (PSB), o ex-deputado Walter Feldman (PSB) e o vereador paulistano Ricardo Young (PPS). "Normalmente as pessoas pensam primeiro no eleitoral para depois pensar nas propostas e programas. Da nossa parte, queremos uma agenda para o Brasil e tenho certeza que França, Feldman e Young também querem a melhor agenda para São Paulo", afirmou Marina.
O apoio do PSB à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) estava praticamente selado até meados do ano passado, mas Marina colocou a candidatura própria do PSB em São Paulo como condição para aceitar ser vice de Campos na disputa nacional. Desde então, a Rede, grupo de Marina que atua como corrente interna do PSB, e Márcio França travam uma disputa interna em torno da decisão sobre a candidatura em São Paulo.