O movimento Marcha da Família com Deus pela Liberdade, edição 2014, chegou ao fim às 16h45, menos de 3 horas depois de começar. Os integrantes, que estavam reunidos na Praça do Derby, chegaram a cogitar uma passeata na Avenida Conde da Boa Vista, o que acabou não acontecendo.
Apesar do fim do evento, integrantes da Marcha da Família e da Marcha Antifascista (que fez concentração no mesmo local), continuaram discutindo suas posições políticas. Policiais militares estavam no local para conter os ânimos.
A Marcha da Família teve 24 manifestantes, enquanto a Marcha Antifascista reuniu 23 pessoas. A da Família foi organizada através das redes sociais e tinha como objetivo relembrar a importância da intervenção militar no país em 1964. O período ficou conhecido como ditadura militar.
Entre os integrantes da Marcha da Família estava um grupo auto-intitulado "carecas de Pernambuco", com clara alusão aos "skinheads" da Europa. Eles distribuíram panfletos que defendiam uma intervenção militar no país e comparavam o número de mortes nas ditaduras do Brasil e Cuba. "Em Cuba, foram mortas 11 mil pessoas durante a revolução. No Brasil, durante os 21 anos de regime, contando mortos, feridos e desaparecidos foram todos 400 (sic). Obrigado aos heróis de 64", diz um dos panfletos.