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Estado de Minas

FHC volta atrás e defende CPI da Petrobras

Na semana passado o tucano afirmou não ser favorável à implantação da comissão para investigar o assunto


postado em 24/03/2014 17:19 / atualizado em 24/03/2014 17:54

 Fernando Henrique Cardoso disse que uma investigaçaõ não iria
Fernando Henrique Cardoso disse que uma investigaçaõ não iria "partidarizar" as investigações (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta segunda-feira que mudou de ideia e passou a defender uma CPI para investigar contratos da Petrobras porque pensou "que fosse mais simples e é mais complexo". "Não acho que qualquer CPI seja para partidarizar", acrescentou.

Questionado se a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, põe em xeque a imagem da presidente Dilma Rousseff como gestora, Fernando Henrique respondeu: "O PAC já basta para arranhar a imagem da presidente como gestora". Ele deu as declarações em entrevista depois de proferir aula inaugural de sociologia na PUC-Rio.

O negócio de Pasadena, formalizado em 2006, é investigado pela Polícia Federal, Ministério Público e Tribunal de Contas da União (TCU). Ambos suspeitam que tenha havido superfaturamento e evasão de divisas. A compra custou R$ 1,18 bilhão à estatal e, anos antes, foi adquirida por uma empresa belga por US$ 42,5 milhões.

A presidente Dilma Rousseff justificou em nota oficial que "documentos falhos" a induziram ao erro ao dar aval à aquisição da unidade. Na época, Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras. Dirigentes da Petrobras rebateram a afirmação e sustentam que Dilma tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a compra.

Com Agência Estado


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