Segundo ele, os contratos assinados para a reforma das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha causaram ao Metrô prejuízo de R$ 800 milhões. A reforma foi contratada em 2008 e 2009, na gestão de José Serra (PSDB), e mantida pelo atual governo do também tucano Geraldo Alckmin.
Dos quatro consórcios criados para a reforma, dois estão em vias de assinar o termo. O que está em processo mais adiantado, conforme Milani, é o encabeçado pela empresa TTrans. O outro, ainda em fase de tratativas, tem a Bombardier na dianteira. Nesse caso, a empresa aguarda a chegada de uma pessoa do Canadá para compor as discussões com o Ministério Público e o Metrô, afirmou. Milani disse que os outros consórcios, ambos liderados pela francesa Alstom, não estariam dispostos a assinar o termo. Em janeiro, o promotor recomendou a suspensão da reforma dos trens por 90 dias, para investigar os contratos.
Dessa forma, nenhum trem poderia ser encaminhado para o serviço.
O Estado de S. Paulo..