O prazo é curto, pois a Mesa da Câmara se reúne hoje a partir das 11h, e um dos assuntos da pauta é a abertura do processo de cassação do mandato do parlamentar. Ao adiar a decisão sobre a renúncia para hoje, Bentes queria sentir qual era o clima para cassação. Ele minimiza a pena de três anos e um mês em regime aberto por crime eleitoral, por não considerar tão grave. Porém, mais tarde, já na Câmara, as declarações indicavam uma possível renúncia.
O deputado foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por custear cirurgias de esterilização em mulheres em troca de votos nas eleições de 2004, quando concorreu à prefeitura de Marabá, no Pará. “Não se pode tratar de forma igual fatos diferentes. Não tem a ver com o caso do mensalão”, disse, na saída da Vepema. E completou: “Não foi furto, crime contra a administração pública”..