Ribeirão Preto, 26 - O governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou, nesta quarta-feira, 26, que as cinco denúncias criminais feitas pelo Ministério Público à Justiça contra 30 executivos e ex-executivos de 12 empresas acusadas de participar de um cartel em projetos na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e no Metrô "ajudam o governo" paulista. "Há uma investigação rigorosíssima que avança e a medida do MP nos ajuda, porque tínhamos aberto o processo contra as empresas. Essa investigação do MP vem ao encontro do nosso processo e haverá uma punição rigorosa se ficar comprovado o cartel", afirmou o governador após evento em Ribeirão Preto (SP).
Durante o evento, Alckmin passou por uma saia-justa ao ser cobrado publicamente pela prefeita da cidade paulista, Dárcy Vera (PSD), e por um grupo de pessoas a instalar uma unidade do Bom Prato no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (SP), em Ribeirão Preto. A prefeita pediu que o governador vestisse uma camisa com a campanha pelo restaurante popular, mas ele não vestiu e não se comprometeu em atender o pedido. Após o discurso, Alckmin foi novamente abordado pelas pessoas.
O governador participou da inauguração das novas instalações do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto - Supera e seguiu para Sertãozinho (SP), onde inaugura a delegacia seccional da cidade e entrega veículos para a polícia. Ainda hoje, Alckmin vai a Monte Alto (SP) para autorizar a construção de 198 casas e receber o título de cidadão local.
CPI da Petrobras
O governador evitou novamente comentar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades na Petrobras, mas criticou, durante evento em Ribeirão Preto (SP), a política estatal para o etanol por meio do controle de preços da gasolina. "(CPI da Petrobras) é um assunto que cabe ao Congresso Nacional comentar", disse o governador.