Só depois dessas três matérias, é que a Câmara estará liberada para votações de outras proposições constantes da Ordem do Dia. As duas MPs são consideradas pelos líderes partidários como polêmicas e de votações difíceis. Elas têm prioridade de votação em relação ao projeto do Proies. Amanhã (terça-feira, 1), os deputados devem iniciar as discussões em torno da MP 627, que faz várias mudanças na legislação tributária. A MP trata da reabertura de parcelamento de dívidas e da forma de tributação dos lucros de empresas brasileiras coligadas no exterior. O plenário terá que analisar o parecer apresentado pelo relator, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que incluiu vários pontos no seu parecer.
Concluída a votação da MP 627, será iniciada a discussão da MP 630, que originalmente estendia o RDC para as obras de presídios. No entanto, a relatora da MP, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), alterou a proposta e incluiu no parecer a permissão do uso do RDC nas licitações e contratos de todas as esferas de governo.
Os líderes partidários acertaram recentemente como o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), esforço concentrado para a segunda semana de abril, destinado à apreciação de propostas de interesses dos deputados. Os líderes enviaram à Presidência da Câmara lista com mais de 100 projetos prioritários para o esforço concentrado. O maior número de pedidos foi para votações de pisos salariais para algumas categorias e do fim do fator previdenciário..