"Nós sabemos que o ambiente é político, mas queremos reduzir a disputa eleitoral. A Petrobras é uma empresa da maior importância para o Brasil, que não pode ser objeto desse tipo de especulação", argumentou o ministro. Agora, a nova tática do governo consiste em jogar todas as fichas na criação de uma segunda CPI, mista, formada por deputados e senadores, para apurar o cartel do metrô em São Paulo - denúncia que atinge o PSDB - e usar manobras regimentais para retardar os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito da Petrobras.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) já recolheu 150 assinaturas para a CPI de interesse do Palácio do Planalto. Para criar a CPI mista são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. "Nós acreditamos que até amanhã acabaremos de coletar as assinaturas na Câmara e aí vamos encaminhar o requerimento ao Senado", disse Teixeira. "O nosso foco é apurar as falcatruas ocorridas no metrô e nos trens de São Paulo nas administrações do PSDB"., afirmou.