A Executiva Nacional do PMDB marcou para 10 de junho a convenção nacional do partido que vai decidir sobre a manutenção ou não da aliança em torno da presidente Dilma Rousseff (PT). A decisão foi tomada em acordo pelas alas governista e rebelde da legenda. A data é a primeira permitida pela legislação eleitoral para a realização das convenções.
Os governistas, por sua vez, apostam em acordos nos palanques estaduais que lhes permitam vencer a convenção com folga. Argumentam que o PMDB já está vinculado ao governo Dilma e não teria justificativa para romper às vésperas da eleição. Sustentam ainda que nenhum dos outros candidatos representa um projeto de poder seguro para o partido.
Um jantar foi realizado ontem pelo vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, como uma demonstração de apoio da bancada da Câmara ao vice-presidente Michel Temer. Menos de metade da bancada, porém, compareceu. Integrantes da ala rebelde afirmam que o gesto mostra a intenção de rompimento da aliança.