Alegando que homem público tem obrigação de "dar justificativa" à sociedade e que a melhor estratégia não é o ataque, mas sim a defesa, o petista disse que foi "imprudente".
O deputado disse que conheceu Yousseff há 20 anos em Londrina e que o doleiro é proprietário do maior hotel de sua cidade. "Não conhecia até duas semanas o motivo pelo qual ele estava sendo investigado", afirmou. Vargas disse que só procurou Yousseff porque ele também era dono de um hangar na cidade e que poderia ajudá-lo a encontrar um avião para sua viagem de fim de ano.
O petista negou que tenha ido ao Ministério da Saúde para discutir interesses de um empresário de sua cidade, apesar de recebê-lo em seu gabinete e de apenas dar orientações. O deputado reclamou sofrer "interpretações errôneas" por suas relações pessoais. "Tenho orgulho de fazer política no Brasil, apesar das mazelas, do nível de exposição, de interpretações errôneas que somos submetidos muitas vezes por aspectos que não estão regulamentados das nossas relações, seja com prefeitos, empresários, sindicatos, ou demandas que acontecem e movimentam a nossa nação", disse.
Reportagem do jornal Folha de S.
"Se equívoco cometi, foi por iniciar uma relação de 20 anos de uma pessoa na minha cidade, que trabalhava até então com tranquilidade na minha cidade, e que fui surpreendido com as notícias e investigações", finalizou. Vargas deixou o plenário sem falar com os jornalistas..