É o segundo grande evento colombiano a receber o Brasil como convidado em menos de dois anos. O primeiro foi a Feira Internacional do Livro de Bogotá, em 2012. O slogan desta edição é "Todos temos que ver", e a logomarca, um olho. "Um olho aberto, festivo muito atento, para festejar", diz o texto da campanha que promove o festival.
Antes do início do espetáculo musical Gonzagão, que abriu o primeiro dia da programação, Marta Suplicy conversou rapidamente com a imprensa e destacou a importância de o Brasil ter um espaço de destaque no evento.
À Agência Brasil, a ministra disse que o governo quer expandir e ampliar a participação cultural do país no exterior. "Internacionalmente, ainda temos muito o que mostrar. Mas estamos diversificando. Não só em eventos como este, mas também na Copa do Mundo vamos promover distintas e ricas manifestações culturais", disse. O Brasil foi escolhido como país homenageado em novembro de 2012, após o sucesso de público da Feira do Livro, realizada em maio do mesmo ano.
A diretora do Festival, Ana Marta de Pizarro, disse à Agência Brasil que o olhar atento para o Brasil revela momentos parecidos, vividos pelos dois países. "Nós estamos percebendo que a dramaturgia brasileira vive um momento de espetacular renovação, com semelhanças aos processos que vivemos no teatro colombiano", comentou.
Para ela, o festival trará mais do que sucesso de bilheteria. "Daqui nasce parceria e troca de experiências. Nasce o sentimento de que estamos tão perto e que não há barreiras", disse. Uma das iniciativas que Pizarro crê que ficarão para o "longo prazo" são as peças traduzidas para o espanhol - 14 obras da dramaturgia contemporânea brasileira foram reunidas em uma coletânea, lançada durante o evento.
A diretora disse acreditar que a dramaturgia colombiana será enriquecida e que muito mais que o público, os profissionais de teatro do país vão explorar e produzir a dramaturgia brasileira. "Mas não pense que é só de lá pra cá. Vocês também estão nos descobrindo", disse.
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