Sobre apoiar Apolo, o prefeito preferiu não comentar. De acordo com ele, isso é um assunto para ser decidido no plano nacional, entre Campos e a ex-senadora Marina Silva, sua possível vice. O nome do ambientalista foi chancelado pela própria Marina, que enviou carta defendendo a candidatura própria em Minas Gerais. Questionado sobre o documento, Lacerda disse que o acordo com os tucanos foi anunciado pelo presidente estadual Júlio Delgado (PSB) e que sobre outra posição precisaria se atualizar.
Embora tenha cogitado disputar o Palácio da Liberdade, Lacerda disse que nunca quis concorrer.
No encontro com Aécio, Lacerda disse ter comunicado ao tucano que não era candidato e nem reivindicava participação na chapa do PSDB. “Tornei isso muito claro, aliás, em todas as conversas que tive com partidos parceiros, inclusive do PSDB. O que havia era uma preocupação, e levei isso ao senador, em relação à posição do nosso partido, que precisava de mais discussões internas para tomar uma posição definitiva”, afirmou. Segundo o prefeito, Aécio não pediu para ele concorrer, nem o contrário. Lacerda também negou que tenha mandado recado aos tucanos de que queria ser o candidato do senador. “Nunca autorizei ninguém a falar no meu nome sobre substituir candidato a ou b. Nunca estive envolvido nesse tipo de ação”, garantiu.
O prefeito não adiantou em qual palanque estará na campanha. Aliado e apadrinhado político de Aécio Neves, que foi responsável, em grande parte, por sua eleição à prefeitura, ele vive um dilema, já que o presidente do seu partido, Eduardo Campos, também concorre à presidência. Segundo o prefeito, as posições partidárias serão conhecidas até 30 de junho, quando termina o prazo para as convenções..