“O que mais preocupa o TCU é a falta de planejamento. Por isso, apresentamos um projeto de governança para acabar com o jeitinho nas obras públicas e fazer com que tudo seja feito com planejamento. Esses R$ 700 milhões economizados eram consequência de superfaturamento e sobrepreço em obras da Copa”, disse Augusto Nardes.
Como exemplo da desorganização dos preparativos para a Copa, o ministro disse que acaba de chegar de uma viagem ao exterior e constatou que as embaixadas brasileiras nem sequer receberam folhetos para promover o evento e incentivar os turistas a visitar o país. Ele lamentou também os atrasos nas obras de mobilidade urbana constatados pelo TCU nas 12 cidades-sede da Copa.
O presidente do TCU disse que a fiscalização dos auditores do tribunal reduziu os gastos com a reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, no Rio de Janeiro, em R$ 97 milhões. O ministro acrescentou que, nos últimos cinco anos, a atuação do TCU contra irregularidades no uso de dinheiro público resultou em uma economia de R$ 102 bilhões. Além disso, 7 mil pessoas foram condenadas pelo TCU em processos por improbidade administrativa e outras irregularidades.
Com Agência Brasil .