O ex-governador de Minas chegou a dizer que é favorável a que se investigue as demais irregularidades apontadas pela base do governo, mas em CPIs separadas. "A CPI da Petrobras proposta pela oposição (restrita a suspeitas envolvendo a estatal) não foi invenção para desgastar o governo ou a presidente da República", afirmou Aécio, argumentando a importância de se apurar as denúncias sobre a compra da refinaria de Pasadena, pagamento de propina a funcionários da companhia holandesa SBM e investimento na Refinaria Abreu e Lima.
Lula.
Questionado sobre a fala do ex-presidente Lula, em entrevista a blogueiros, dizendo que o PT deveria "ir pra cima" com relação às acusações envolvendo a estatal, Aécio disse que foi a administração do próprio Lula que "deu todas as contribuições para que houvesse esse sentimento negativo em relação à Petrobras, inclusive no mercado". Aécio afirmou que o aparelhamento promovido desde a gestão Lula é "a pior herança que o PT vai nos deixar" e que Lula não abandonou o papel de tutor do governo Dilma. "Ele jamais abdicou dessa condição, faz bem a ele pessoalmente, ao seu ego".
Dilma.
Aécio repetiu que, em sua avaliação, a presidente Dilma Rousseff "é uma mulher de bem, não é uma mulher desonesta", mas criticou seu papel como governante: "Infelizmente não estava preparada para governar o Brasil". O tucano reforçou as críticas ao crescimento baixo da economia, inflação em alta e à credibilidade da política econômica, durante o governo Dilma. Ele repetiu também a mensagem de que não se importa se o adversário petista nas urnas será Dilma ou Lula: "É uma questão interna que o PT vai resolver a seu tempo".
Vice.
Questionado sobre a possibilidade de uma mulher integrar sua chapa à Presidência, Aécio respondeu apenas: "Existem vários companheiros que gostam da ideia, eu particularmente também gosto". Mas ressalvou que será uma decisão coletiva do PSDB.