Dilma passou a maior parte do discurso de 31 minutos elogiando as iniciativas do governo brasileiro para elevar o número de matrículas no Pronatec dos atuais 6,3 milhões para 8 milhões até o final do ano, a criação de empregos formais e a ascensão social de 42 milhões de pessoas nos últimos 11 anos.
No final, ao citar o Pronatec como um programa de caráter democrático e universal, a presidente lembrou que a gratuidade dos cursos deve-se aos impostos pagos e que devem ser devolvidos aos brasileiros. "Não é nenhum favor do governo, porque o governo paga o curso com o dinheiro do imposto que cada um de vocês paga", reiterou. "Então o curso é de cada um e cada uma e todos os demais brasileiros, que não estão fazendo um curso, também são beneficiados porque cada um de vocês trará um benefício muito grande para o País, que muda quando vocês melhoram de vida".
Dilma voltou a tocar no assunto pouco depois, em mais um dos elogios ao esforço dos formandos. "Para o Brasil, pessoas independentes, autônomas, que pensam pela sua cabeça têm de ser apoiadas", insistiu a presidente. "O dinheiro que se arrecada do povo brasileiro tem de voltar para elas".
Barragem
Ao encerrar o discurso, Dilma anunciou ter autorizado o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), a contratar a construção da barragem de São Sepé, com custo estimado de R$ 400 milhões, nesta sexta-feira. "Nunca vim ao Rio Grande do Sul sem trazer um presente", afirmou a presidente.