Dilma afirmou que, em 2003, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que, tudo o que pudesse, seria produzido no Brasil. "Nós desde lá continuamos escolhendo esse caminho. Muita gente critica, mas decidimos que a Petrobras deveria priorizar o produto nacional, criar empregos, qualificar trabalhadores", disse.
"Lá em 2003 diziam para mim e para a Maria das Graças Foster (atual presidente da Petrobras) que nós não íamos conseguir fazer nem casco de plataforma ou casco de navio. Como nós duas somos incrédulas quando se trata de desmerecer o trabalhador brasileiro e a indústria nacional, nós não acreditamos nisso, nós insistimos e nós teimamos", afirmou, no primeiro evento público em que Dilma e Graça aparecem juntas desde o início da onda de denúncias envolvendo a estatal. "O Brasil é capaz de produzir navios e plataformas."
Dilma lembrou que o Brasil já foi a segunda maior indústria naval do mundo na década de 80. "A partir de lá fomos numa trajetória para baixo.
A presidente afirmou que os empregos na indústria naval foram multiplicados por dez ao longos dos últimos anos. "Era perto de 8 mil empregos e hoje está perto de 80 mil, e isso é algo de que um país não pode abrir mão sob pena de ser um país que não leva em consideração a sua população.".