Repetindo o termo que havia usado mais cedo, em Salvador, o tucano disse que pretende "reestatizar a Petrobras, tirar das garras de um grupo político e entregar aos interesses da sociedade brasileira". Aécio participou no Rio de um encontro com empresários, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Aécio disse que não alteraria o centro da meta de inflação, dos atuais 4,5%, mas prometeu trabalhar para que o índice fique neste centro e não no teto (de 6,5%).
Depois do encontro com empresários estava previsto um jantar em que o PMDB-RJ anunciaria o apoio à candidatura de Aécio. A reunião, com 40 pessoas, entre prefeitos e parlamentares, foi organizada pelo presidente regional do PMDB, Jorge Picciani. Aécio recebe o apoio do PMDB fluminense no mesmo dia em que participou do anúncio da chapa de oposição ao governo da Bahia, formada por DEM, PSDB e PMDB.
O senador tucano disse esperar que a dissidência do PMDB baiano se estenda a outros Estados. "Tenho recebido acenos importantes de lideranças não apenas do PMDB, mas de setores da base do governo federal que querem estar próximos de nós e são bem-vindos. Tenho conversado com o presidente Picciani, com o senador Francisco Dornelles (presidente nacional do PP), meu primo, com o Paulinho da Força (presidente nacional do Solidariedade), com o Índio da Costa (presidente do PSD-RJ). Vamos deixar que o tempo se encarregue de consolidar esse entendimento. Existe um cansaço em relação a isso tudo que está acontecendo no Brasil, não apenas na oposição, mas na sociedade, e que se reflete em setores da base governista. Não há mais estômago para tanta propaganda e tão pouco resultado", afirmou..