O tucano voltou a classificar a iniciativa da PF como uma "ação política-eleitoral" orquestrada pela oposição. Porém, o ex-ministro não quis citar nomes ou antecipar os prováveis responsáveis pela retomada da investigação sobre os depósitos, totalizando R$ 300 mil, feitos pela SMPB, em 2003, em sua conta, denominados como "pagamento de obrigação". "Ainda estou avaliando os responsáveis. Mas essas práticas repugnantes não podem continuar no Brasil, no governo do PT", disse.
O ministro confirmou que declarou os recursos, como pessoa física, na prestação de contas de 2005 e, não na de 2004, o ano seguinte. Em 2005, Pimenta da Veiga apresentou uma declaração retificadora, constando os repasses da SMPB, logo depois da instalação da CPMI dos Correios, quando foi encontrado um contrato de empréstimo de R$ 152 mil contraído pelo ex-ministro no Banco BMG de Belo Horizonte no qual figuravam como avalistas Marcos Valério e sua ex-esposa Renilda Santiago.
Pimenta afirmou que optou por declarar o montante como pessoa física, apesar de ter prestado serviços como advogado, pois o CNPJ de seu escritório de advocacia não havia ficado pronto à época. Além disso, o tucano também disse que cumpriu a lei ao declarar o recurso recebido em 2003 no ano de 2005.