"O Supremo decidiu no passado que não pode interferir no processo legislativo.
"A investigação é um direito da minoria, mas o processo legislativo é conduzido pela maioria, que não costuma abrir mão dessas coisas", completou. Renan defendeu mais uma vez a ampliação do objeto de investigação da CPI e disse que enviará, ainda hoje, adendos às informações que prestou ao Supremo sobre sua decisão.
Renan se reuniu há pouco com a presidente da Petrobras, Graça Foster, e, como gesto de apoio, a acompanhou até a entrada da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Nesse momento, a chefe da estatal presta esclarecimentos em audiência pública conjunta com a Comissão de Fiscalização da Casa sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA).
O depoimento é mais um capítulo da crise política que se instalou após o
Estado
revelar que a presidente Dilma Rousseff votou a favor da compra da refinaria. Na época, Dilma era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras. A presidente alegou ter se valido de um resumo que ela própria classificou como falho para avalizar a operação que pode ter gerado prejuízos bilionários à estatal.
STF
A ministra Rosa Weber tem em mãos dois mandados de segurança que tratam das investigações sobre a estatal. O primeiro, apresentado pela oposição, pede a instalação de uma CPI exclusivamente para investigar a Petrobras. O segunda, por petistas, pede ao Supremo que reconheça desconexão entre os objetos de investigação propostos e, portanto, declare a comissão de inquérito inconstitucional.
Logo mais, oposicionistas devem se encontrar com a ministra para defender seu ponto de vista sobre a necessidade de se iniciarem as investigações..