No CAE, Foster explicou que a compra de Pasadena foi estratégica, como a compra de outras refinarias em mercados importantes, como no Japão. Quando da aprovação da compra, segundo Foster, a decisão foi tomada sem conhecimento das cláusulas Put Option e Marlim. Ao todo, Foster disse ainda que a refinaria norte-americana custou à Petrobras US$ 1,25 bilhão.
"Criamos em março uma comissão de apuração interna para deixar completamente claro as operações sobre Pasadena dentro da Petrobras. É raro, existem outros projetos que é necessário se registrar no balanço perdas. Pasadena é um projeto, um bom projeto no início, que transformou-se em um projeto de baixa probabilidade de retorno".
Foster também iniciou a exposição com números relativos a 2013, que atestam o crescimento do parque de refino de petróleo. “Pelo 22º ano temos descoberto mais do que produzido”, ressaltou a presidente da Petrobras, o que seria um indicativo de segurança energética", disse Foster.
A presidente da estatal também comentou a crise econômica que se instalou em 2008 e causou grande impacto na economia mundial. "(A crise foi) uma grande surpresa, porque no Fórum de Davos, em 2008, as melhores cabeças pensantes do planeta sobre economia estiveram lá, e não foi possível prever essa crise".
Parlamentares da oposição devem questionar também a construção da refinaria Abreu e Lima (PE) e os negócios da Petrobras na Argentina, alvo de inquérito da Polícia Federal, bem como a perda do valor patrimonial da empresa e a queda no faturamento.
CPI
Ainda hoje o plenário do Senado vai definir a abrangência das investigações na CPI.
Com Agência Senado.