Cerveró disse que, se a demissão dele do cargo de diretor da área financeira da BR Distribuidora tivesse ocorrido por causa de Pasadena, ela teria de ser realizada há sete ou oito anos.
Ele afirmou também que não se sente "rebaixado" por ter seguido para a diretoria financeira da BR Distribuidora após deixar a direção da estatal. "Eu não fui rebaixado, eu fui substituído, que é um processo normal na Petrobras", afirmou ele, ao destacar que a mudança é uma questão de "conveniência" da administração. Ontem, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que ele foi "rebaixado" por ter omitido informações da compra da refinaria de Pasadena.
Cerveró disse que ficou no posto de diretor internacional da Petrobras entre 2003 e 2008. "Não houve nenhuma punição, inclusive, na minha saída, está registrada na ata do conselho uma série de elogios para a área internacional", destacou.
Segundo o ex-diretor, a diretoria da BR Distribuidora também é de destaque. "É praticamente igual, o salário é praticamente igual ao do diretor da Petrobras", afirmou. Cerveró disse ter ocupado a diretoria financeira da subsidiária por seis anos e, no ano passado, houve um lucro de US$ 1 bilhão.
Cerveró inicialmente preferiu se abster de dar uma opinião sobre o parecer dado pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União Marinus Marsico, que questionou a operação de Pasadena. Mas, segundo Cerveró, o procurador não conhece os fatos..