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Estado de Minas

Em cerimônia da Inconfidência, Aécio cita acúmulo de crises no país

O senador e pré-candidato à Presidência da República critica a situação da saúde, educação, segurança pública e economia no Brasil


postado em 21/04/2014 21:47 / atualizado em 21/04/2014 22:36

Aécio foi o orador oficial da 63ª solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Aécio foi o orador oficial da 63ª solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)

O senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), participou nesta segunda-feira como orador na entrega oficial da 63ª solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. Em seu discurso, lembrou do movimento Diretas Já!, que há 30 anos tomou as ruas em defesa das eleições diretas para a Presidência da República no país, e também fez duras críticas ao período atual do Brasil.

O discurso de Aécio durou 17 minutos. O senador lembrou dos brasileiros que foram para as ruas para exigir o fim da ditadura. “Este ano fazemos uma especial homenagem a homens e mulheres que escreveram a mais importante fase da nossa história contemporânea. Que foram as ruas há exatos 30 anos atrás abraçados a bandeira brasileira para exigir o fim da ditadura e eleições direta a presidente”, afirmou.

A situação do país foi um dos principais temas retratados por Aécio, que fez duras críticas ao aumento da violência, aos problemas na educação e saúde, e principalmente, da economia. “O país quer garantias que preserve os avanços e a estabilidade que foram duramente conquistados depois de anos e anos de sacrifício e inúmeros esforços frustrados. É crucial e imperativo o controle da inflação. É imprescindível a retomada do crescimento e a justa distribuição de oportunidades e renda. É fundamental que o Brasil recupere sua importância e seu lugar no mundo. O país anseia por justiça tributária e por um novo pacto federativo”, disse.

O senador também ressaltou os escândalos políticos do país, que segundo ele, “humilham como povo e reduz a dimensão perante a comunidade internacional”. “Não é esse o Brasil que queremos. O país nos cobra, exausto e indignado, a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio, os desvios de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o estado nacional”.

Evento em Ouro Preto reuniu várias autoridades do estado(foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)
Evento em Ouro Preto reuniu várias autoridades do estado (foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press)


Lançamento de livro

A cerimônia da entrega da medalha da Inconfidência teve uma novidade neste ano. O livro, “Liberdade, essência de Minas”, editado pela Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais foi lançado no início do evento. A obra conta memoráveis instantes vividos pelo Estado, passando pela Inconfidência Mineira e Tiradentes; A Revolução Liberal e Teófilo Otoni; o lançamento do Manifesto dos Mineiros em 1943, o movimento das Diretas Já, que este ano completa 30 anos, além de referência aos 25 anos da Constituição Mineira, de 1989.

Para cada tema, o livro apresenta artigos assinados por especialistas, escritores e pesquisadores da história de Minas, além da reprodução, em fac-símile, do Manifesto dos Mineiros, e fotos históricas dos momentos ocorridos no Estado e seus principais personagens.


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