Há casos antigos, como o de uma convenção da Organização Internacional do Trabalho, de 1982. Outros, simplesmente tornam atos do Executivo irregulares - como, por exemplo, a realização da conferência Rio%2b20, em julho de 2012. Até hoje o acordo entre Brasil e Nações Unidas para a organização do encontro não foi ratificado pelo Congresso.
A lentidão histórica em relação aos tratados pode ter sua culpa dividida entre Congresso e Executivo. Os textos assinados pelos presidentes passam pelo Itamaraty, que faz a adequação da linguagem e, quando necessário, a tradução. Depois, é enviado para a Casa Civil, que faz a análise jurídica. Dali, são enviados ao Legislativo, onde passam por diversas comissões na Câmara dos Deputados, dependendo do tema tratado, e depois são encaminhados para o Senado.
Dos 47 acordos para serem ratificados, apenas três estão no Senado e todos eles chegaram este ano.