Como maior partido do Congresso, o PMDB tem essa prerrogativa. A segunda maior bancada, no caso o PT, ficará com a relatoria, ainda sem dono. As indicações estão sendo discutidas com a equipe do governo neste momento no Palácio do Planalto.
Obedecendo à proporcionalidade, o governo terá, em princípio, dez cadeiras para preencher com parlamentares afinados com o interesse do Planalto de amenizar os danos na CPI. Outro nome tido como certo nos corredores do Senado é do peemedebista Romero Jucá (RR), que também chegou a ser cotado para presidir os trabalhos, mas acabou contemplado com a relatoria do Orçamento da União de 2015, o que já deve lhe tomar tempo ao longo deste ano.
As possíveis dez vagas do governo ficarão divididas entre os blocos no Senado. Serão quatro para o de apoio ao governo, liderado pelo PT, outras quatro para o bloco da maioria, cujo líder é do PMDB, o senador Eunício Oliveira (CE), e outras duas do bloco União e Força, encabeçado por Gim Argello (PTB-DF), aliado do Planalto. Existe uma vaga de rodízio, que deve abrigar um senador de partido nanico, que poderia acabar nas mãos do PSOL, de Randolfe Rodrigues (AC).
Do lado da oposição, a quem caberá 3 das 13 vagas, o senador Álvaro Dias (PR) já é uma certeza. Com ampla experiência em CPIs, a expectativa é de que ele seja o responsável pela apresentação de requerimentos.