O relatório da PF também cita os deputados federais Cândido Vaccarezza e Vicente Cândido, ambos do PT paulista, e engrossa os problemas do partido — e do governo — no período pré-eleitoral. Além do envolvimento do doleiro com o deputado federal André Vargas (PT-PR), a base governista tem que lidar com a CPI da Petrobras (leia mais na página 3), que vai apurar desmandos na estatal.
Em 28 de novembro de 2013, a Polícia Federal interceptou troca de mensagens entre Youssef e Vargas, nas quais os dois comentam sobre a indicação de Moura para a Labogen. O deputado petista, que renunciou ao cargo de vice-presidente da Câmara após a descoberta do envolvimento dele com Youssef, teria passado ao doleiro o contato do executivo e avisado que foi Padilha quem o indicou. Marcus Cezar Ferreira de Moura trabalhava na coordenação de eventos do Ministério da Saúde.
Em um dos relatórios da PF, sócios laranjas do Labogen comemoram a assinatura do contrato com o Ministério da Saúde. Por e-mail, eles encaminharam a fotografia do momento em que a parceria era fechada.