Relatório da Operação Lava Jato da Polícia Federal sugere que o ex-ministro, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, teria indicado o executivo para o laboratório controlado pelo doleiro Alberto Youssef. Em 2013, o laboratório tentava obter um contrato milionário com o Ministério da Saúde.
Ex-ministro nega envolvimento
Nessa quinta-feira, a assessoria de imprensa do ex-ministro Alexandre Padilha divulgou nota repudiando qualquer relação com o doleiro Alberto Youssef. "O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha repudia o envolvimento do seu nome e esclarece que não indicou nenhuma pessoa para o laboratório Labogen. Se, como diz a Polícia Federal, os envolvidos tinham preocupação com as autoridades fiscalizadoras, eles só poderiam se referir aos filtros e mecanismos de controle criados por Padilha dentro do Ministério da Saúde justamente para evitar ações deste tipo. A prova maior disso é que nunca existiu contrato com o Labogen e nunca houve desembolso por parte do Ministério da Saúde.".