“Não é uma questão de não tolerar (infidelidade), está no estatuto. Uma coisa é o palanque regional e a outra é o palanque nacional. Já tivemos esse indicativo, e a partir do momento em que a convenção do dia 10 confirmar, todos os filiados, do presidente nacional ao mais simples militante, são obrigados a acatar a decisão da maioria”, afirmou Lupi. O presidente admitiu que o fato de ser Aécio Neves o pré-candidato à Presidência é um complicador, mas não aliviou. “Ele é meu amigo, esta semana almocei com ele. Agora, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”, afirmou.
Se depender das lideranças mineiras, será difícil conseguir o alinhamento.
Pelo discurso do presidente Carlos Lupi, no entanto, não será fácil conseguir o aval para ser infiel. Segundo ele, os pedetistas podem até apoiar o candidato de Aécio ao governo do estado, mas no plano nacional terão de se curvar a Dilma. “Não tem como (liberar) porque senão o partido deixa de ser uma instituição. O partido não é um bem particular, é uma instituição, não tem como fazer isso”, afirmou. Pouco antes, em conversa com os filiados, Lupi havia dito que o PDT é o partido das traições. Ele citou casos recente em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro..