Brasília, 28 - O presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza, disse na tarde desta segunda-feira, 28, ao
Broadcast Político
, que o episódio envolvendo a suposta relação entre o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha e a indicação de um executivo para o laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef, está superado.
Na última semana, a divulgação de escutas telefônicas da Polícia Federal indicou que o deputado federal licenciado André Vargas (sem partido-PR) intermediou a indicação de Marcus Cézar Ferreira de Moura, ex-coordenador de promoção de eventos do ministério da Saúde na gestão Padilha, ao laboratório. "O PT vai tocar a sua vida", afirmou o dirigente petista.
Na avaliação de Emídio, a entrevista concedida por Padilha na semana passada foi "esclarecedora". "Quem fizer campanha baseada em denúncias vai perder", aposta. Com a saída de Vargas do PT, a palavra de ordem na campanha de Padilha é seguir com uma agenda intensificada de eventos. Nesta terça-feira, o ex-ministro receberá o título de cidadão honorário da cidade de Campinas (SP). Na quarta-feira, Padilha acompanhará Lula na cerimônia onde o ex-presidente receberá o título de cidadão honorário de Santo André, no ABC paulista. O pré-candidato também participará dos eventos comemorativos ao 1º de maio.
Em maio, Padilha deve contar com a presença de Lula em pelo menos duas caravanas: em Sorocaba e em São José dos Campos. Na próxima semana, o partido deve anunciar a adesão de novas siglas na aliança pela candidatura ao governo de São Paulo. Até agora, Padilha conquistou o apoio do PCdoB, mas há conversas com o PR e o PROS.