"Já disse que a nossa disputa não é contra a figura da presidente da República (Dilma Rousseff), é contra este modelo que está aí, de ineficiência, de aparelhamento, de desperdício, de baixa valorização da ética, então cabe ao PT escolher o seu candidato e posso dizer que qualquer que seja (o candidato), o PSDB estará pronto pra enfrentá-lo e derrotá-lo", reiterou o senador mineiro.
O presidenciável também não quis opinar sobre o manifesto encabeçado pelo líder do PR na Câmara, deputado Bernardo Vasconcellos (MG), pedindo a volta de Lula. "Não é problema nosso, é do governo", disse. Mas enfatizou que espera convencer setores que hoje são simpáticos ao governo que para o Brasil é importante o início de um novo ciclo de eficiência, planejamento uma visão mais moderna do mundo e de gestão que o PSDB está construindo.
Após encontro com vereadores na capital paulista, Aécio Neves anunciou que o vereador paulistano Andrea Matarazzo será o coordenador de sua campanha à Presidência da República na capital paulista. Na semana passada, conforme antecipou o Broadcast Político, ele já havia definido que o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman para coordenar a campanha no Estado. As duas escolhas de Aécio indicam uma aproximação com o ex-governador José Serra, que foi seu adversário interno no PSDB pela indicação para a disputa presidencial.
Tanto Goldman quanto Andrea são muito ligados a Serra, além de terem forte laço de amizade com o ex-governador tucano, que deverá disputar uma vaga para deputado federal nas eleições deste ano. Outro sinal de aproximação entre Aécio e Serra foi o jantar ocorrido na casa do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), na noite de domingo (27), onde os dois se encontraram e onde esteve presente também o atual governador do Estado e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin.
Outro "serrista" que se aproximou de Aécio foi o senador Aloysio Nunes (SP), que é o mais cotado para ocupar a vaga de vice em sua chapa presidencial. Aécio reafirmou a importância do resultado da eleição em São Paulo e disse que a ideia é potencializar a votação histórica que o PSDB tem no maior colégio eleitoral do País.