Durante a reunião no Senado, o presidente da Comissão da Verdade do Rio vai defender a entrada da Polícia Federal na apuração da morte do militar. “As controvérsias em torno da morte do coronel reformado Paulo Malhães alimentam suspeitas em torno do laudo médico no qual a causa mortis é descrita como “edema pulmonar, isquemia do miocárdio, miocardiopatia hipertrófica, evolução de estado mórbido . Tudo isso é muito estranho. A investigação e a conclusão sobre a morte de Malhães não podem ser baseadas apenas nessa perícia”, alertou o advogado Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio. “É preciso ouvir novamente a mulher de Malhães, sua filha, o caseiro e outras pessoas.”
Segundo Damous, a morte de Malhães não pode ser vista como um caso comum. “Do meu ponto de vista, pelo passado dele e pelo que representou, o caso deveria ter tido um acompanhamento federal.