Skaf afirmou, no entanto, que manterá as críticas ao governo federal quando defender bandeiras do setor industrial, como foi o caso da campanha da redução da conta de energia elétrica, encabeçada por ele. Skaf, no entanto, poupou o governo de Dilma, ao avaliar que não há uma ameaça de desabastecimento de energia no País por causa do baixo nível dos reservatórios de água. "O governo fez a lição de casa, deu uma reserva de 25% de energia térmica e o abastecimento está garantido", disse.
Já em relação ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à reeleição, as críticas foram duras por parte do presidente da Fiesp. Skaf disse que, em repartições públicas do Estado, como distritos policiais (DPs), a estrutura é da "década de 70 e 80". O pré-candidato do PMDB a governador de São Paulo criticou ainda a ameaça de desabastecimento de água por parte da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) e considerou um "absurdo" a empresa pagar dividendos aos acionistas em vez de usar os recursos para investimentos na capacidade.
Em relação ao PSD, Skaf disse que as coligações só se definirão no fim de maio e considera o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab (PSD) o pré-candidato da legenda. "Se ele for mais uma opção (como candidato), ótimo."
Sobre o levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada em parceria com a MDA Pesquisa divulgada hoje, o presidente da Fiesp declarou que é uma "fotografia do momento" e que a movimentação no mercado mostra que a sondagem não prevê o futuro.