Condenado por envolvimento com o esquema do mensalão, Pizzolato também tem cidadania italiana e fugiu para a Europa no ano passado.
Ele observou que já houve uma primeira manifestação do Ministério Público italiano favorável à extradição. No entanto, as autoridades daquele país querem saber se existe presídio no Brasil com condições de receber o ex-diretor do BB e se nesse estabelecimento penitenciário são respeitados os direitos humanos.
Às vésperas de uma decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa, sobre o pedido do ex-ministro José Dirceu para trabalhar fora da prisão, Janot disse que concorda com o benefício. Ele não quis fazer avaliações sobre reclamações de que Barbosa estaria demorando para tomar a decisão. "O tempo judicial é um tempo, o tempo econômico é outro, o tempo social é outro, o tempo antropológico é outro", afirmou.
O procurador comentou a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o julgamento do mensalão teria sido 80% político. "O ex-presidente Lula, como todo cidadão brasileiro, tem o direito de externar a sua opinião.