Da lista de problemas, Campos destacou os juros altos, a crise de confiança no País que afugenta os investidores, o retorno da alta da inflação e o baixo crescimento.
Nos 22 minutos de discurso, ele voltou a defender a autonomia do Banco Central, a redução da presença do Estado no PIB e a solução dos gargalos da área da educação, que no seu entender deve ser a primeira reforma a ser colocada em prática. "Há um apartheid na educação. O governo coloca bilhões nas distribuidoras de energia, mas só R$ 12 bilhões no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)."
Ele defendeu uma "correção de agenda" para consertar desequilíbrios. "Temos de construir um arcabouço confiável, para fazer desta crise uma oportunidade", disse aos empresários. O pessebista também repetiu as intenções de aumentar a sinergia entre as políticas monetária e fiscal e de propor uma reforma tributária fatiada..