Assim como o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, Ricardo Berzoini, homem da confiança de Lula e por ele plantado no governo para a função de articulador político, iniciou no mês passado o seu trabalho no Ministério das Relações Institucionais tentando baixar a temperatura entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Vem com ele também uma tentativa de fortalecer a relação entre Lula e Dilma.
A grande fragilidade do governo Dilma em suas relações com os aliados é que o pactuado nem sempre é cumprido. A ex-ministra das Relações Institucionais, atual ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti (PT), era criticada e considerada “fraca”. Mas, na verdade, pagava também por um crime que não cometia. Nesse particular, dois fatores contribuíam. Um era a própria Dilma, muito avessa à “negociação”, tão necessária nas relações entre Executivo e Legislativo. Para agravar as consequências dessa característica da presidente vieram os cortes orçamentários dos tempos de vacas magras.
Na base da CPI da Petrobras, além da oposição, que aproveita o momento para atrair aliados do Planalto mais reticentes, está o descontentamento dos partidos da base governista com a não liberação das emendas parlamentares do Orçamento da União pendentes do ano passado. Este é um ano eleitoral e não há, nas Casas, parlamentares com vocação para o altruísmo.
Berzoini vem para tentar reeditar a aliança que venceu em 2010. Mas o seu poder nas negociações como representante do Executivo é reduzido pelos mesmos fatores adversos encontrados por Ideli Salvatti. Por outro lado, o ministro chega respaldado por aquele que, em caso de uma agonia no quadro de saúde política do governo Dilma, poderá ser o substituto da presidente. Esse é seu maior trunfo... Mas o novo ministro nega essa possibilidade. Sabe que, por ora, a candidata é Dilma. Caso a equação se altere.
A grande fragilidade do governo Dilma em suas relações com os aliados é que o pactuado nem sempre é cumprido. A ex-ministra das Relações Institucionais, atual ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti (PT), era criticada e considerada “fraca”. Mas, na verdade, pagava também por um crime que não cometia. Nesse particular, dois fatores contribuíam. Um era a própria Dilma, muito avessa à “negociação”, tão necessária nas relações entre Executivo e Legislativo. Para agravar as consequências dessa característica da presidente vieram os cortes orçamentários dos tempos de vacas magras.
Na base da CPI da Petrobras, além da oposição, que aproveita o momento para atrair aliados do Planalto mais reticentes, está o descontentamento dos partidos da base governista com a não liberação das emendas parlamentares do Orçamento da União pendentes do ano passado. Este é um ano eleitoral e não há, nas Casas, parlamentares com vocação para o altruísmo.
Berzoini vem para tentar reeditar a aliança que venceu em 2010. Mas o seu poder nas negociações como representante do Executivo é reduzido pelos mesmos fatores adversos encontrados por Ideli Salvatti. Por outro lado, o ministro chega respaldado por aquele que, em caso de uma agonia no quadro de saúde política do governo Dilma, poderá ser o substituto da presidente. Esse é seu maior trunfo... Mas o novo ministro nega essa possibilidade. Sabe que, por ora, a candidata é Dilma. Caso a equação se altere.