Na véspera do feriado do Dia do Trabalho, a presidente Dilma anunciou o reajuste de 4,5% na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e o aumento para o Bolsa Família. No dia seguinte, Aécio Neves contestou os cálculos e falou que a presidente “mente”, ao dizer que a remuneração à população abaixo da linha da pobreza estaria no “patamar mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), de US$ 1,25”, o que equivaleria a R$ 83 por dia e não aos R$ 77 divulgados.
A ministra do MDS explicou que, na atualização, não se leva em conta apenas a variação do dólar ou da inflação. “Temos que ser sérios, inclusive no que se fala. Temos que fazer as contas, sem dar chute e falar bobagem. As políticas brasileiras não podem variar de acordo com o dólar”, assinalou a ministra.
INVESTIMENTOS A partir de 1º de julho, segundo informou a ministra, o benefício médio do Bolsa Família será de R$ 167, para 36 milhões de famílias, quantia bem superior aos R$ 94 repassados quando a presidente Dilma chegou ao governo. E o parâmetro que definirá a linha de extrema pobreza passará de R$ 70 para R$ 77..