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Estado de Minas

Agenda lotada de Lula é empecilho para integrar staff de campanha de Dilma


postado em 03/05/2014 00:12 / atualizado em 03/05/2014 08:06

São Paulo – Mais cedo, enquanto os petistas discutiam acréscimos e mudanças nos textos “Tática Eleitoral e Política de Alianças” e “Diretrizes do Programa de Governo”, que seriam aprovados ainda ontem, Dilma estava reunida com Lula para definir o formato da equipe de campanha. Uma das hipóteses discutidas é de que o ex-presidente tenha um cargo formal na equipe como sinalização de que ele não apenas está incorporado à campanha como aceitaria ficar abaixo de Dilma na hierarquia da equipe. A proposta, no entanto, esbarra na agenda eleitoral intensa que Lula terá em todo o Brasil a partir da próxima semana, quando volta de uma viagem à África, participando dos palanques de Dilma e de candidatos petistas a governos estaduais. “É completamente irrelevante se Lula terá cargo na campanha ou não. Ele é a inspiração principal no partido”, disse o governador petista do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.

Apesar da aparente unidade em torno do nome de Dilma, o encontro petista foi palco para críticas ao modo como a presidente faz política no comando do País. Nas várias reuniões paralelas ao evento principal, dirigentes estaduais reclamaram da indisponibilidade de datas na agenda de Dilma para atos políticos em suas regiões. Romênio Pereira, do Movimento PT, corrente com forte presença em Minas Gerais, reclamou também da hegemonia paulista na coordenação da campanha à reeleição. “É uma coordenação muito paulistanizada. Defendemos que além do grupo executivo haja um outro nível de coordenação que represente melhor o conjunto da federação e também os partidos aliados”, disse.

Setores à esquerda do partido discordaram do texto sobre diretrizes do programa de governo alegando que o documento elaborado pelo assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, dá muito espaço aos temas do governo e relega a agenda do partido.

‘HISTÓRICA’ O governador da Bahia, Jaques Wagner, classificou de “histórica” a noite de ontem, quando a pré-candidatura de Dilma foi formalizada. “É a reeleição da classe trabalhadora.” Wagner lembrou que, em 2010, “o povo baiano lhe deu 2,780 milhões de votos. E agora, o povo lhe conhece mais, lhe reconhece mais por todo o trabalho feito”, disse. Wagner afirmou que a eleição será dura e, dirigindo-se aos militantes, pediu empenho. “Enquanto eles (oposição) destilarem ódio, devemos destilar alegria”, afirmou. O governador lembrou os ataques que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu e disse que a militância precisa se empenhar também na defesa de Dilma. “Assim como falavam na época do Lula, ‘mexeu com o Lula, mexeu comigo’, vamos falar agora: ‘a Dilma é minha amiga, mexeu com ela, mexeu comigo. O PT é meu partido, mexeu com ele, mexeu comigo’”, afirmou.


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