A filha do ex-ministro José Dirceu, Joana Saragoça, reclama de goteira na cela onde o pai está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, cumprindo pena de sete anos e 11 meses após ser condenado por corrupção ativa no processo do mensalão. Joana se queixou por meio de relatório publicado na noite dessa segunda-feira no Blog do ZéDirceu - mantido depois da condenação do ex-ministro por assessores, amigos e familiares de José Dirceu. Joana disse que reparou na goteira ao visitar o pai na semana passada e, de acordo com ela, um dia depois de a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados ir à Papuda para averiguar a situação carcerária.
“A cela em que meu pai fica tem uma goteira logo na entrada. Ela não é bem iluminada. São três lâmpadas fluorescentes penduradas por fios que mal iluminam todo o “quarto”, tornando ler na cela uma tarefa bem difícil”, relatou Joana. Segundo ela, José Dirceu assiste televisão, a exemplo dos demais presos por bom comportamento, e que o aparelho disponibilizado “é pequeno (de 19 polegadas), sem entrada USB ou DVD”. Joana garante que o pai assiste apenas a televisão aberta.
Sem regalias
Joana também assegura que as refeições do pai são as mesmas dos demais presos da Papuda. “Ele come as quentinhas de almoço e jantar e algumas outras coisas como bolachas, pão de queijo e goiabada que estão disponíveis na cantina – tanto para meu pai como para qualquer outro detento. Alguns internos têm microondas para requentar as refeições, mas meu pai não tem e nunca pediu para que levássemos um”, conta a filha de Dirceu.
Joana também relatou que o pai não esta mais sozinho na cela. “Enfim, não há regalias ou privilégios, como a própria Comissão de Direitos Humanos da Câmara atestou em seu relatório, já público. Também nunca houve telefonema, como três investigações internas e da própria Vara de Execuções Penais já concluíram. Não existe motivo para não conceder o trabalho externo ao meu pai. Falo como filha, mas esta também é a opinião do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que já se manifestou há mais de 20 dias a favor da liberação para o trabalho externo”, conclui a filha do ex-ministro José Dirceu.
“A cela em que meu pai fica tem uma goteira logo na entrada. Ela não é bem iluminada. São três lâmpadas fluorescentes penduradas por fios que mal iluminam todo o “quarto”, tornando ler na cela uma tarefa bem difícil”, relatou Joana. Segundo ela, José Dirceu assiste televisão, a exemplo dos demais presos por bom comportamento, e que o aparelho disponibilizado “é pequeno (de 19 polegadas), sem entrada USB ou DVD”. Joana garante que o pai assiste apenas a televisão aberta.
Sem regalias
Joana também assegura que as refeições do pai são as mesmas dos demais presos da Papuda. “Ele come as quentinhas de almoço e jantar e algumas outras coisas como bolachas, pão de queijo e goiabada que estão disponíveis na cantina – tanto para meu pai como para qualquer outro detento. Alguns internos têm microondas para requentar as refeições, mas meu pai não tem e nunca pediu para que levássemos um”, conta a filha de Dirceu.
Joana também relatou que o pai não esta mais sozinho na cela. “Enfim, não há regalias ou privilégios, como a própria Comissão de Direitos Humanos da Câmara atestou em seu relatório, já público. Também nunca houve telefonema, como três investigações internas e da própria Vara de Execuções Penais já concluíram. Não existe motivo para não conceder o trabalho externo ao meu pai. Falo como filha, mas esta também é a opinião do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que já se manifestou há mais de 20 dias a favor da liberação para o trabalho externo”, conclui a filha do ex-ministro José Dirceu.