O pessebista defendeu novamente um enxugamento do Estado, com um novo pacto político em que receitas e verbas públicas possam ser alocadas mais adequadamente para as áreas prioritárias, como saúde e educação. Campos repetiu suas propostas de diminuir o fisiologismo e reduzir o número de ministérios. "Hoje gastamos mais com seguro-desemprego do que com o SUS. Tem escolha, mas temos de quebrar os ovos para fazer a omelete", disse.
Campos defendeu que haja mais verba destinada à saúde e mais eficiência no uso de recursos. Ele disse que no próximo plano plurianual, em 2015, "o País deve assumir um compromisso claro com o crescimento do financiamento à saúde pública".
Ele defendeu ainda a transparência na indicação a cargos públicos da saúde e a parceria com o setor privado, que, segundo ele, gere unidades de saúde com maior eficiência. "Temos de aumentar a rede filantrópica. Precisamos acabar com o preconceito com quem investe para remunerar seu capital.".