Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse que vai aos Estados Unidos em setembro, mesmo em plena campanha eleitoral, para fazer discurso de abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas, em jantar com jornalistas nessa terça-feira. Mas avisou que não irá a Washington, para a visita oficial ao país, marcada inicialmente para o
dia 23 de outubro e, depois, suspensa, em função das denúncias de espionagem feita pelo governo norte-americano à presidente Dilma e a empresas brasileiras, como a Petrobras.Dilma afirmou que "não tem previsão" se, e quando, esta visita oficial será realizada. "Vou em setembro à ONU. Mas só a Nova Iorque e não tem nenhuma visita de Estado programada", afirmou a presidente que, no entanto, reconhece Barack Obama como "um líder expressivo" e assegura que "pessoalmente, não tem nenhum problema com ele". Depois do episódio da suspensão da visita, Dilma informou que só conversou com o presidente norte-americano uma única vez.