(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Renan nega manobra protelatória para CPI da Petrobras

"Não cabe ao presidente dizer qual CPI vai funcionar. Eu responderei sob essa ótica", disse Ranan Calheiros


postado em 07/05/2014 12:31 / atualizado em 07/05/2014 12:50

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sinalizou nesta quarta-feira que não vai se valer dos questionamentos que o PT deve apresentar na sessão do Congresso na noite de hoje para adiar ainda mais o início do prazo de indicações para a CPI mista da Petrobras. "Não cabe ao presidente dizer qual CPI vai funcionar. Eu responderei sob essa ótica", destacou há pouco. Ele também negou que a convocação da sessão do Congresso seja uma manobra protelatória.

Por meio da senadora Gleisi Hoffmann, os petistas vão alegar uma questão de "prevalência", para tentar sobrepor a CPI do Senado, que deve ser instalada primeiro, sobre a CPMI. O argumento dos governistas é que a comissão instalada primeiro tem poder de investigação.

Regimentalmente, Renan pode enviar a questão para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que atrasaria a definição sobre a CPI mista. Hoje, contudo, ele indicou que não vai se valer da manobra. "Ninguém está pensando em ganhar mais tempo ou perder tempo. O presidente tem que manter o equilíbrio".

Para tentar descolar de si a imagem de alguém que trabalha contra uma investigação por parlamentares, Renan mudou o discurso que vinha usando. "CPI ajuda mesmo quando as coisas estão sendo investigadas por canais normais. É uma investigação sob a ótica legislativa", afirmou.

Antes, o presidente do Senado se posicionava contra a comissão de inquérito, alegando o perigo de ela, em ano eleitoral, ser usada para fins de promoção. Ele alegava ainda que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União já investigam as denúncias contra a Petrobras, que são alvo da comissão de inquérito.

Renan não discorreu sobre sua expectativa quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal, cujo plenário ainda precisa decidir sobre a determinação da ministra Rosa Weber de mandar instalar imediatamente a CPI exclusiva da Petrobras. "O que eu quero é que o Supremo decida, de uma forma ou de outra, mas decida coletivamente para que tenhamos um rumo definitivo toda vez que se repetir essa questão", finalizou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)