O PCdoB fechou acordo com o PT e vai apoiar a candidatura ao governo do estado do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.
De acordo com Jô, a disputa de 2008, quando ela concorreu à Prefeitura de Belo Horizonte, deixou bem claro para o partido a dificuldade de lançar candidaturas isoladas com pouco tempo no horário eleitoral gratuito. Na época, ela chegou a liderar as pesquisas durante um bom tempo, mas com o início do horário eleitoral, com cerca de um minuto de exposição, acabou em terceiro lugar no primeiro turno. Segundo Jô, nenhuma campanha majoritária se sustenta sem tempo mínimo no horário eleitoral.
“Na época eu tinha três inserções por dia (pequenos flashes de propaganda exibidos ao longo da programação diária no rádio e na televisão) contra 16 do Leonardo Quintão e 30 do Marcio Lacerda. Foi muito desigual o embate, por isso decidimos não repetir a experiência de 2008.” Para ela, era importante a legenda ter candidato próprio para garantir uma terceira via para o eleitor, “ampliar o debate” e fortalecer a bancada do partido no Legislativo. “Mas não foi possível.”
Wadson Ribeiro disse que o partido tentou conseguir apoio de outros legendas, mas não teve sucesso.
TV
De acordo com ele, as duas legendas vão se coligar na chapa majoritária (governador e senador) e na disputa pelas vagas na Câmara dos Deputados. Para a Assembleia Legislativa o partido vai lançar chapa completa, sem alianças. Uma das exigências da legenda para a aliança foi a manutenção do tempo de televisão do PCdoB no horário para deputado federal. É que a praxe é somar o tempo de todos os partidos coligados e distribuir de maneira igualitária entre as legendas. A estratégia do PCdoB é investir em apenas dois candidatos para a Câmara, Jô e o próprio presidente, para tentar dobrar a bancada. Hoje, a deputada é a única representante mineira da legenda na Câmara. A intenção também é tentar aumentar a bancada estadual, formada atualmente por dois representantes..